Especialistas alertam que não observar os riscos excluídos ou aderir ao produto sem atenção pode gerar muita dor de cabeça
Os seguros que protegem cartões de crédito contra furto, roubo ou perda buscam dar tranquilidade ao consumidor, mas podem resultar em dor de cabeça são não houver atenção antes de contratar o produto.
Isso porque eles costumam cobrir somente algumas situações, como compras e saques fraudulentos por coação em assaltos ou sequestros relâmpago, mas podem excluir outros riscos importantes, como clonagem do cartão e transações criminosas feitas em caixas eletrônicos ou pela internet.
“Infelizmente, este produto costuma ser oferecido sem esclarecimento, de forma que o consumidor desconhece as condições gerais de contratação”, observa a supervisora de Assuntos Financeiros do Procon-SP, Renata Reis.
A especialista recomenda que, antes de fechar o contrato do seguro, o cliente verifique se as coberturas previstas na apólice atendem a suas necessidades, e esteja ciente dos riscos excluídos um eventual sinistro.
Para isso, é importante pedir uma cópia da apólice do seguro à administradora e tomar cuidado com a emissão de boletos de adesão, que já vêm com a cobrança destes seguros, e pode ser confundido com a própria fatura do cartão. O primeiro pagamento já condiciona à contratação do produto, explica a supervisora do Procon-SP.
Em caso de sinistro, a recomendação é que o consumidor levante o maior número de provas possível sobre a transação não reconhecida em seu nome, para facilitar o trâmite de reembolso com a instituição financeira, sugere o advogado especializado em direito bancário e do consumidor, Alexandre Berthe.
1 – Procure conhecer os riscos excluídos
Um dos maiores erros ao contratar um seguro é observar quais são as coberturas do produto, mas esquecer de conferir as situações excluídas da proteção, observa Renata, do Procon. “É importante verificar se o seguro atende às expectativas do consumidor”, diz. A proteção do cartão pode cobrir fraudes resultantes de violência, por exemplo, mas deixar de fora roubo de senhas pela internet ou a clonagem em caixas de autoatendimento.
2 – Verifique se as coberturas atendem a suas necessidades
Os seguros que oferecem proteção a cartões geralmente vêm acompanhados de outras coberturas, como acidentes pessoais, extravio de bagagem ou perda de emprego. É preciso observar se estes itens adicionais atendem às expectativas do segurado, ou se são inócuos (quando não há necessidade de contratá-los, por já ter um seguro semelhante, por exemplo). “Há seguros com coberturas que não fazem o menor sentido. Por isso deve-se observar se elas são válidas em cada caso”, sugere a especialista em seguros e sócia do escritório Cardillo & Prado Rossi Advogados, Renata Sesaki.
3 – Exija uma cópia do contrato antes de aderir ao seguro
Muitas vezes, a contratação dos seguros de cartões não vem acompanhada das apólices, que contém todas as informações sobre o produto, além dos direitos e deveres da seguradora e do segurado. “É comum que o consumidor receba apenas um pequeno resumo, onde nem sempre as cláusulas de exclusão estão expostas”, alerta a supervisora do Procon-SP. Por esse motivo, deve-se exigir o documento e guardá-lo para ter acesso rápido em caso de necessidade.
4 – Compare o preço da mensalidade
Os seguros que protegem cartões costumam cobrar mensalidades entre R$ 5 e R$ 10 que vêm na própria fatura. Valores muito distantes deste podem tornar o produto caro demais. É preciso levar em conta também as outras coberturas previstas, que influenciam o prêmio (valor pago pelo segurado).
5 – Fuja da venda casada de seguros
Obrigar o cliente a contratar um seguro quando ele adquire um cartão de crédito ou pede aumento do limite é prática considerada como venda casada. Segundo Renata, do Procon-SP, a abordagem é abusiva e ilegal, e deve ser denunciada junto à própria instituição financeira, ao Banco Central (BC) ou a órgãos de defesa do consumidor. “A contratação do seguro é opcional e não pode ser condicionada a outra operação ou benefício”, explica a especialista.
Os seguros que protegem cartões de crédito contra furto, roubo ou perda buscam dar tranquilidade ao consumidor, mas podem resultar em dor de cabeça são não houver atenção antes de contratar o produto.
Isso porque eles costumam cobrir somente algumas situações, como compras e saques fraudulentos por coação em assaltos ou sequestros relâmpago, mas podem excluir outros riscos importantes, como clonagem do cartão e transações criminosas feitas em caixas eletrônicos ou pela internet.
“Infelizmente, este produto costuma ser oferecido sem esclarecimento, de forma que o consumidor desconhece as condições gerais de contratação”, observa a supervisora de Assuntos Financeiros do Procon-SP, Renata Reis.
A especialista recomenda que, antes de fechar o contrato do seguro, o cliente verifique se as coberturas previstas na apólice atendem a suas necessidades, e esteja ciente dos riscos excluídos um eventual sinistro.
Para isso, é importante pedir uma cópia da apólice do seguro à administradora e tomar cuidado com a emissão de boletos de adesão, que já vêm com a cobrança destes seguros, e pode ser confundido com a própria fatura do cartão. O primeiro pagamento já condiciona à contratação do produto, explica a supervisora do Procon-SP.
Em caso de sinistro, a recomendação é que o consumidor levante o maior número de provas possível sobre a transação não reconhecida em seu nome, para facilitar o trâmite de reembolso com a instituição financeira, sugere o advogado especializado em direito bancário e do consumidor, Alexandre Berthe.
1 – Procure conhecer os riscos excluídos
Um dos maiores erros ao contratar um seguro é observar quais são as coberturas do produto, mas esquecer de conferir as situações excluídas da proteção, observa Renata, do Procon. “É importante verificar se o seguro atende às expectativas do consumidor”, diz. A proteção do cartão pode cobrir fraudes resultantes de violência, por exemplo, mas deixar de fora roubo de senhas pela internet ou a clonagem em caixas de autoatendimento.
2 – Verifique se as coberturas atendem a suas necessidades
Os seguros que oferecem proteção a cartões geralmente vêm acompanhados de outras coberturas, como acidentes pessoais, extravio de bagagem ou perda de emprego. É preciso observar se estes itens adicionais atendem às expectativas do segurado, ou se são inócuos (quando não há necessidade de contratá-los, por já ter um seguro semelhante, por exemplo). “Há seguros com coberturas que não fazem o menor sentido. Por isso deve-se observar se elas são válidas em cada caso”, sugere a especialista em seguros e sócia do escritório Cardillo & Prado Rossi Advogados, Renata Sesaki.
3 – Exija uma cópia do contrato antes de aderir ao seguro
Muitas vezes, a contratação dos seguros de cartões não vem acompanhada das apólices, que contém todas as informações sobre o produto, além dos direitos e deveres da seguradora e do segurado. “É comum que o consumidor receba apenas um pequeno resumo, onde nem sempre as cláusulas de exclusão estão expostas”, alerta a supervisora do Procon-SP. Por esse motivo, deve-se exigir o documento e guardá-lo para ter acesso rápido em caso de necessidade.
4 – Compare o preço da mensalidade
Os seguros que protegem cartões costumam cobrar mensalidades entre R$ 5 e R$ 10 que vêm na própria fatura. Valores muito distantes deste podem tornar o produto caro demais. É preciso levar em conta também as outras coberturas previstas, que influenciam o prêmio (valor pago pelo segurado).
5 – Fuja da venda casada de seguros
Obrigar o cliente a contratar um seguro quando ele adquire um cartão de crédito ou pede aumento do limite é prática considerada como venda casada. Segundo Renata, do Procon-SP, a abordagem é abusiva e ilegal, e deve ser denunciada junto à própria instituição financeira, ao Banco Central (BC) ou a órgãos de defesa do consumidor. “A contratação do seguro é opcional e não pode ser condicionada a outra operação ou benefício”, explica a especialista.
Fonte: IG